quarta-feira, 27 de março de 2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

Novo ciclo se inicia

Interessante lembrar o início da idéia do cultivo de bonsai.
Depois de tantos anos e algumas publicações no Face boock, e estas terem provocado alguma reação em quem tem afinidade com a matéria,  eles continuam lá, firmes e fortes. Tornando-se cada vez mais robustos. E isso,  muito me agrada.

Uma parte do ano, no verão, eles ficam feios, muitas mudas não sobrevivem. Outras mudas não. Vão em frente, continuam vivas por mais um período, até a próxima estiagem...
Muita coisa acontece durante o ano. Algumas estiagens são mais severas outras nem tanto, se chove demais tem o risco de fungos ou mesmo afogamento das mudas, embora a Jurema seja muito resistente principalmente com relação as pragas.

Quando chegam as águas de março, aquelas que fecham o verão, rapidamente todas as plantas ficam mais vistosas por aqui. Percebi isso já faz algum tempo. Mais um período se inicia, fechando outro que culminou com a perda de diversas mudas em idades diferentes.

Gosto da idéia de início de ciclo, renovação, nova oportunidade... Isso tudo cabe em um bonsai. Cada árvore conta uma história, cada uma tem seu crescimento próprio.

O fato de terem se passado tantos anos (desde 2002) e esse tempo de vida é muito pequeno perto de tantos outros bonsai muito mais velhos e bem cuidados, antes de me constranger, faz com que eu me sinta esperançoso pelo resultado que poderá ser obtido futuramente.
É meramente um fato eles serem novos, jovens! pois a satisfação de estar perto de uma destas árvores não se descreve ou tão pouco se traduz em palavras. Tem que se sentir... Envolve momento, perfume, estética. Não é necessário uma idade avançada da árvore... O que importa é o cuidado de quem manuseia o ferramental e a atenção que se dá.
 Principalmente quando se vê a germinação da semente... A haste minúscula em sua busca frenética pelo solo, o momento em que a exsemente se projeta no ar ancorada pela haste de fixação ao solo...
É um filho que nasce.

Muito ainda tenho que aprender, é fato. Não se esconde isso, mas eles estão lá. Firmes e fortes, passando por cada calorão, por cada estiagem de cada ano que passa... Não sei mais se eles são meus ou se eu sou deles.